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Rev. bras. med. fam. comunidade ; 18(45): 3412, 20230212. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1510104

ABSTRACT

Introdução: O sistema carcerário feminino conta com mais de 700 mil mulheres, representando a 3ª maior taxa de detentas do mundo. Nesse sentido, tendo em vista a prevalência e a vulnerabilidade que elas representam, os cuidados em saúde, garantidos pela constituição a essa população, devem ser relevados por meio de estudos, a fim de transformar essa realidade. Objetivos: buscar a compreensão de como ocorrem os cuidados em saúde da população carcerária feminina, englobando a estrutura física, social e profissional. Métodos: foi realizada uma revisão de literatura integrativa, incluindo estudos que retratam aspectos da saúde do sistema prisional feminino brasileiro. Resultados: foram encontrados 7 estudos, dos anos de 2016 a 2020, que demonstram diversos aspectos da precariedade do cuidado em saúde da população carcerária feminina, envolvendo questões como a falta de recursos humanos, materiais e organizacionais, além do foco em queixas agudas, sem abordar a promoção e prevenção em saúde. Conclusões: a precariedade do atendimento em saúde das mulheres encarceradas acarreta falta de cuidado integral da saúde, de modo que mais estudos na área são necessários, a fim de analisar profundamente os problemas envolvidos para transformar esse contexto.


Introduction: The female prison system has more than 700,000 women, representing the 3rd highest rate of inmates in the world. In this sense, in view of the prevalence and vulnerability that they represent, health care, guaranteed by the constitution to this population, must be highlighted through studies, in order to transform this reality. Objective: to seek an understanding of how the health care of the female prison population occurs, encompassing the physical, professional structure. Methods: an integrative literature review was carried out, including studies that portray health aspects of the Brazilian female prison system. Results: 7 studies were found from 2016 to 2020, which demonstrate various aspects of the precariousness of health care for the female prison population, involving issues such as the lack of human, material, and organizational resources, in addition to the focus on acute complaints, without addressing health promotion and prevention. Conclusions: the precariousness of health care for incarcerated women leads to a lack of comprehensive health care, so that more studies in the area are needed in order to deeply analyze the problems involved in transforming this contexto.


Introducción: El sistema penitenciario femenino cuenta con más de 700.000 mujeres, lo que representa la 3ra tasa más alta de reclusas en el mundo. En ese sentido, ante la prevalencia y vulnerabilidad que representan, la atención a la salud, garantizada por la constitución a esta población, debe ser destacada a través de estudios, a fin de transformar esta realidad. Objetivos: buscar la comprensión de cómo ocurre la atención a la salud de la población penitenciaria femenina, abarcando la estructura física, profesional. Métodos: se realizó una revisión integrativa de la literatura, incluyendo estudios que retratan aspectos de salud del sistema penitenciario femenino brasileño. Resultados: se encontraron 7 estudios de 2016 a 2020, que demuestran varios aspectos de la precariedad de la atención a la salud de la población penitenciaria femenina, involucrando cuestiones como la falta de recursos humanos, materiales y organizativos, además del enfoque en las quejas agudas, sin abordar la promoción y prevención de la salud. Conclusiones: la precariedad de la atención a la salud de las mujeres privadas de libertad conduce a la falta de atención integral a la salud, por lo que se necesitan más estudios en el área para analizar en profundidad los problemas involucrados en la transformación de este contexto.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Primary Health Care , Prisons , Women , Human Rights
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